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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

BOA NOITE GATO!

Eu não queria escrever nada sobre isso, pois não sei se minhas palavras estarão à altura do que estou sentindo, mas, ao mesmo tempo, preciso prestar pelo menos essa pequena homenagem a esse grande homem.

Luiz Carlos Batista!

Luiz Carlos Batista em "Junho Sangrento"




Um grande amigo, mentor, pai, marido, filho, irmão e artista nos deixou esse ano!

Ele que interpretou brilhantemente os melhores personagens dos dos filme da RZP, o Dr. Marvin em "Minha Esposa é um Zumbi", o caipira João em "Junho Sangrento", o vilão "Sem Rosto" em "O Assassinato da Mulher Mental" e por fim, sua maior contribuição ao cinema de terror, o personagem principal de "GATO".

Luiz, ou Kaká, como todos o chamavam, era um homem de muito talento e criatividade.

Uma pessoa alegre, amante da arte e sempre disposta a ajudar e compartilhar seu notável conhecimento.




Foi diretor, ator, roteirista de teatro nos anos de 1970 (e de acordo com seus relatos, até dançarino e vocalista de uma banda de rock) e seus roteiros, até os mais recentes, são interpretados até hoje, pelo Grupo Ato, uma companhia teatral da cidade de Bauru no interior de São Paulo, liderada por seu irmão, o Carlinhos e sua cunhada Bete.

É um fim de ano difícil, fica a saudade e a lembrança de um grande e talentoso homem, que na verdade, nunca vai nos deixar!

Boa noite "GATO"!

Joel Caetano

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

FILME "GATO" NO DICIONÁRIO DE FILMES BRASILEIROS - CURTA E MÉDIA METRAGEM


O filme "GATO" que dirigi pela RZP está fazendo parte do Dicionário de Filmes Brasileiros - Curta e Média Metragem escrito por Antônio Leão da Silva Neto, num trabalho incrível de pesquisa que catalogou 21.686 filmes!

O dicionário é extremamente atual, pois a pesquisa foi feita até agosto desse ano totalizando 10 anos de pesquisa.

"GATO" no Dicionário de Filmes Brasileiros - Curta e Média Metragem


Se você se interessou pelo livro, ainda tem mais uma grande vantagem! Ele é totalmente gratuito e pode ser retirado ou recebido pelos Correios, mediante apenas ao pagamento do frete, fantástico não?

É uma honra poder ter um filme que dirigi entre todas essas produções nacionais, o trabalho de Antônio Leão é, ao meu ver, um dos mais importantes já feitos em relação aos filmes de Curta e Média Metragem, que geralmente não têm muito destaque na literatura técnica.

Mais informações e serviço no texto a seguir:

Livro abrange o período de 1897 até 2011

Foi lançado no dia 23 de novembro a 2ª edição, totalmente revista e atualizada, do Dicionário de Filmes Brasileiros – Curta e Média Metragem, de Antonio Leão da Silva Neto. Trata-se do mais completo levantamento já feito sobre a produção brasileira de curtas e médias, englobando obras realizadas tanto em película (Super-8, 16mm e 35mm) como também em formato digital.

Foram catalogados 21.686 filmes e mais de cinco mil diretores, com sinopses e ficha técnica completa, incluindo técnicos, elenco, argumento, participações em festivais, premiações, comentários, curiosidades, enfim, tudo que foi possível informar nesse incrível e árduo trabalho de pesquisa editado em 1.270 páginas.

Resultado de 10 anos de pesquisas, o Dicionário de Filmes Brasileiros – Curta e Média Metragem aborda desde o início do cinema no Brasil (quando Affonso Segreto, de volta da França com uma câmera na mão adquirida dos irmãos Lumière, realiza as primeiras imagens da Baía da Guanabara), caminha pela longa produção oficial do INCE, depois INC e posteriormente Embrafilme, enfoca os ciclos regionais e os curtas clássicos, até chegar aos dias de hoje, com a explosão da produção digital.

Editado pelo IBAC - Instituto Brasileiro Arte e Cultura, com patrocínio do FNC - Fundo Nacional de Cultura, órgão ligado a Secretaria do Audiovisual e ao MinC - Ministério da Cultura, com o apoio da Escola da Cidade - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, o Dicionário de Filmes Brasileiros – Curta e Média Metragem tem apresentação da produtora e curadora Raquel Hallak, o prefácio do cineasta e produtor cultural Francisco César Filho (Chiquinho) e a orelha da capa do cineasta e jornalista Alfredo Sternheim.

Sem a pretensão de esgotar o assunto, o livro engloba tudo o que já foi publicado até hoje sobre curtas e médias metragens brasileiros, além de dados adicionais e raros de filmes produzidos e nunca exibidos, ou mesmo desaparecidos. Por seu grau de profundidade e riqueza de dados, este Dicionário é fonte de informação obrigatória e imprescindível para qualquer cinéfilo ou pesquisador sobre cinema em geral.

Ficha Técnica:
Livro: "Dicionário de Filmes Brasileiros – Curta e Média-Metragem"
Autor: Antônio Leão da Silva Neto
Edição: IBAC – Instituto Brasileiro Arte e Cultura
Edição Limitada
N° Páginas: 1270
Distribuição Gratuita – Solicitações por dicionariodefilmes@ibacbr.com.br, telefone (11) 6944-7850, com Ângela.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

MORTE E MORTE DE JOHNNY ZOMBIE NO CANIBUK DE PETTER BAIESTORF


Não é de hoje que o cineasta, poeta, escritor, ator, dançarino e beberrão Petter Baiestorf vem fazendo um serviço de utilidade pública em seu blog, o  Canibuk.

Além das novidades e curiosidades do mundo underground, Petter ainda faz entrevistas com diretores (eu mesmo já fui entrevistado, acesse aqui: Joel Caetano e seu Cinema de Recurso Zero « Canibuk) e resenhas de filmes, principalmente curtas, que são tão marginalizados pela mídia em geral.


Sua última resenha e entrevista foi sobre o filme "Morte e Morte de Johnny Zombie" do diretor Gabriel Carneiro, que responde algumas perguntas sobre a produção de seu curta na matéria.

Eu participei do filme como ator encarnando o personagem Johnny Zombie (ao lado), e foi uma ótima experiência, assim como o resultado final do curta que ficou ótimo na minha opinião.

Tenho o prazer de conhecer e ter trabalhado no longa "A noite do Chupacabras" com o Petter Baiestorf, que além de ser um grande amigo e artista, é também um belo exemplo de engajamento pelo cinema independente.


Vejam a matéria no link abaixo:

Morte e Morte de Johnny Zombie




quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

E O CINEFANTASY CONTINUA ATÉ DIA 04 DE DEZEMBRO


Desde o dia 22 de novembro vem ocorrendo em São Paulo um evento fantástico em todas as dimensões da palavra! É o Cinefantasy 2011, que vai até o dia 04 de dezembro desse ano.

Está sendo uma grande experiência para mim! 


Já estive com diversas figuras do cinema de gênero nacional e internacional, curtindo os filmes, botecos e festas surpresas durante o festival, e se tudo der certo, futuramente pretendo deixar meus relatos por aqui e no blog da RZP.


Também estou participando diretamente do festival em 4 produções, "ESTRANHA", meu filme mais recente como diretor, "Morte e Morte de Johnny Zombie" de Gabriel Carneiro, onde atuo como protagonista, "O tormento de Mathias" de Sandro Debiazzi, onde faço uma ponta na abertura do filme e o longa "A noite do Chupacabras" de Rodrigo Aragão, que estreiou em São Paulo no dia 25 de novembro (meu aniversário), onde faço um dos personagens centrais da trama.


Como o festival ainda está rolando, os filmes terão uma reprise e o motivo desse post é chamar todos para verem nossas produções! 


Segue as datas, locais e horários de exibição dos filmes:


"ESTRANHA" e "Morte e Morte de Johnny Zombie"

Sexta-feira, dia 02/12 às 17 horas na Biblioteca Viriato Correia que fica na Rua Sena Madureira, 298 - próxima da estação Vila Mariana de Metrô, na linha azul.



"A noite do Chupacabras"

Domingo, dia 04/12 (encerramento do festival) às 20hs no Centro Cultural São Paulo que fica na Estação Vergueiro de Metrô, também na linha azul.


O filme "O tormento de Mathias" foi exibido somente dia 25/11 sem reprise.

Quem já viu, venha ver de novo e quem não viu, não pode perder, estarei nas duas exibições e será um prazer vê-los por lá!!!

Abraços!!!

Joel Caetano